O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira (19) com ampla maioria um pacote de US$ 40 bilhões em ajuda militar e humanitária para a Ucrânia enfrentar a guerra desencadeada pela invasão da Rússia em seu território.
A medida, que foi endossada com o voto a favor de 86 senadores - apenas 11 votaram contra - e que já havia sido previamente aprovada pela Câmara dos Representantes, será assinada em breve pelo presidente Joe Biden para que entre em vigor.
Os recursos aprovados pelo Congresso são ainda maiores do que os US$ 33 bilhões que Biden havia solicitado em abril aos legisladores para apoiar Kyiv na guerra contra Moscou.
“Com esta aprovação, o Senado pode dizer ao povo ucraniano que a ajuda já está a caminho. Ajuda importante, ajuda que pode auxiliar os ucranianos a saírem vitoriosos”, disse o líder democrata no Senado, Chuck Schummer.
Por sua vez, o líder dos republicanos, Mitch McConnell, afirmou que a ajuda à Ucrânia “é muito mais do que caridade”, já que “a segurança dos EUA e seus principais interesses estratégicos serão determinados pelo resultado desta luta”.
No último sábado (14), McConnell, senador pelo estado de Kentucky, e outros três senadores republicanos, Susan Collins (do Maine), John Barrasso (do Wyoming) e John Cornyn (do Texas), visitaram o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Kyiv, numa demonstração de solidariedade ao país.
Em um post no Instagram, Zelensky disse que a visita representava “um forte sinal de apoio bipartidário à Ucrânia por parte do Congresso dos Estados Unidos e do povo americano”.
O pacote foi apoiado por todos os senadores democratas e quase todos os republicanos, com exceção de 11.
O mesmo pacote havia sido aprovado na semana passada pela Câmara dos Representantes, com 368 votos a favor e 57 contra.
A aprovação desses US$ 40 bilhões ocorre no momento em que o governo está prestes a esgotar a ajuda de US$ 13,6 bilhões que o Congresso aprovou em março, depois que a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia.
O novo pacote prevê o envio de armas e munições, embora inclua também assistência econômica direta e ajuda humanitária, como o envio de alimentos.
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