O Senado dos EUA vetou nesta quarta-feira (20) a liberação dos US$ 80 milhões que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, havia pedido para fechar a prisão de Guantánamo, que abriga em Cuba acusados de apoiar o terrorismo.
A Câmara de Representantes (Câmara Baixa) já ratificou uma medida semelhante e pediu ao governo para apresentar um plano detalhado sobre o que será feito com os prisioneiros, antes de aprovar os recursos para implementar a proposta.
Nesta quarta-feira, 90 senadores votaram a favor da emenda, impulsionada pelo presidente da Comissão de Dotações Orçamentárias, o democrata Daniel Inouye, e pelo republicano James Inhofe, e seis votaram contra.
O resultado era previsto, depois que ontem os líderes democratas do Senado decidiram ignorar os argumentos da Administração e ficar ao lado dos republicanos, que estão há semanas atacando Obama por causa de seu plano de fechar Guantánamo.
A maioria dos legisladores democratas ainda apoia o fechamento da prisão, mas quer ver como será realizado antes de financiá-lo, enfatizou o líder da maioria, Harry Reid
Os republicanos sustentam que Obama colocou o simbolismo do fechamento da prisão de Guantánamo na frente da segurança dos americanos, e que o encerramento do local tornará o país menos seguro.
Mesmo assim, o porta-voz presidencial, Robert Gibbs, insistiu em que o Governo tem intenção de cumprir a ordem executiva assinada por Obama dois dias após chegar à Casa Branca que marca o dia 22 de janeiro de 2010 como data limite para o fechamento do centro de detenção.
Aos olhos da opinião pública mundial, a prisão tornou-se um símbolo das práticas condenáveis da luta antiterror do governo de George W. Bush.
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