O embaixador do Brasil em Quito, capital do Equador, Antonino Marques Porto, presta esclarecimentos nesta terça-feira (25) a parlamentares da Comissão de Relações Exteriores do Senado. Ele foi chamado de volta ao Brasil depois da decisão do presidente equatoriano, Rafael Corrêa, de suspender as obras da Usina Hidrelétrica San Francisco, feita pela Odebrecht, e não pagar o empréstimo feito pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de US$ 243 milhões para a construção da usina.
O presidente da comissão, senador Heráclito Fortes (DEM-PI), pediu uma postura mais firme do Brasil com relação aos questionamentos do presidente Rafael Corrêa quanto legalidade da dívida por terem sido constatadas irregularidades na obra, executada por consórcio. "Não podemos aceitar isso. A partir do momento que o presidente equatoriano anuncia o calote na dívida, temos de ficar com o pé atrás. Palavra empenhada é palavra assumida."
"É preciso que seja historiado, de maneira oficial, todo o desenrolar dessa história. Queremos que os fatos sejam esclarecidos para que possamos tomar providências", disse o parlamentar. "O Congresso, através do Senado, quer colaborar para a solução desse impasse", completou.
-
Lula usa alta do dólar para antecipar jogo eleitoral e minimizar o rombo fiscal
-
A disparada do dólar não tem nada de anormal
-
Apadrinhados por Bolsonaro e Caiado, dois candidatos de direita devem disputar 1º turno em Goiânia
-
Reino Unido realiza eleição com trabalhistas favoritos e direita nacionalista ameaçando conservadores
Deixe sua opinião