Washington – O senador democrata Tim Johnson (Dakota do Sul), cuja morte ou renúncia por doença poderia alterar a composição do Senado dos Estados Unidos a favor dos republicanos, está se recuperando da hemorragia cerebral sofrida na quarta-feira passada. Ele já recobrou a consciência, mas continua sedado.

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Segundo a porta-voz do senador, Julianne Fischer, já se passaram as 72 horas críticas posteriores à operação à qual ele foi submetido logo após dar entrada no hospital universitário George Washington.

Na semana passada, Johnson havia exibido outros sinais de recuperação como abrir os olhos, responder a vozes e movimentar as extremidades. Segundo Fischer, a próxima "meta" dos médicos é acompanhar a evolução de Johnson ao longo da semana.

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Johnson sofreu o derrame cerebral poucas semanas antes de o Partido Democrata tomar o controle do Senado por maioria de um voto, segundo os resultados das eleições legislativas de novembro. Se morresse ou renunciasse ao cargo, o governador de Dakota do Sul, Mike Rounds, teria a prerrogativa de designar seu substituto, independentemente do partido. Rounds é republicano e poderia indicar um correligionário. Nesse caso, democratas e republicanos empatariam com 50 cadeiras para cada grupo no Senado e, em decisões importantes, valeria o voto de qualidade do presidente da câmara alta que, segundo a Constituição dos EUA, é o vice-presidente do país, o republicano Dick Cheney.