Buenos Aires A senadora Cristina Fernández de Kirchner não gosta de ser chamada de primeira-dama. Prefere o título de "primeira cidadã" , mas não abre mão de ser tratada de "señora". Advogada, como o marido, Cristina é considerada "fundamental no esquema de poder. O grande estrategista é Kirchner, mas ela é sua melhor e mais fiel escudeira, além de conselheira", disse uma fonte do governo.
Na Casa Rosada, quase todos a elogiam. Porém, em "off", é acusada por alguns funcionários de ser extremamente autoritária. A mulher do presidente não gosta de usar o sobrenome do marido, prefere Cristina Fernández. Para fazê-la feliz, basta compará-la com Hillary Clinton e com Segolene Royal.
A imprensa local adora comentar sobre a vaidade da primeira-dama e registra cada uma das renovações que faz dos pés à cabeça: quadris, rosto, lábios, cintura e extensões que dão um volume extra aos longos cabelos negros. Nada diferente do que já virou mania nacional: botox, lipoaspiração, lifting. Nas viagens internacionais que realiza ao lado do marido, ela inclui em sua agenda visitas obrigatórias às lojas da moda. Quem a conhece jura que não tem um assessor de imagem e que sempre teve um "estilo próprio" de vestir-se, desde os tempos da Faculdade de Direito em La Plata, onde já militava na política.
O tal estilo pode ser notado em misturas de cores e texturas nem sempre felizes. Cristina abusa dos brilhos, tanto em roupas quanto em acessórios e tem uma paixão louca pelos couros e pelos stilletos altíssimos. Os saltos altos são obrigatórios para dissimular a sua estatura não revelada oficialmente, mas que gira em torno de uns 1,54.
O Rolex de ouro e brilhantes também é um companheiro inseparável A senadora combina o marketing das jóias de Evita com o pragmatismo de seu marido. Quer representar a chamada "nova política" que prega o fim do clientelismo e a distribuição eqüitativa de renda.
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