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Um líder separatista disse que a Catalunha teria que deixar a União Europeia temporariamente caso se tornasse independente da Espanha, em comentários que podem gerar perda de votos nas eleições de 27 de setembro.

Jordi Sánchez, presidente da Assembleia Nacional Catalã, organização pró-independência, disse depois, no entanto, que queria “corrigir” seus comentários. Pesquisas mostraram que o apoio entre catalães pela independência cai caso signifique a saída da União Europeia, da qual a Espanha faz parte desde 1986.

O presidente da Catalunha, Artur Mas, retratou a eleição regional como um voto por procuração da independência, após o governo do primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, bloquear um referendo sobre o assunto.

Sánchez, em entrevista na quarta-feira à estação de rádio Cadena Ser, disse que era uma realidade que uma Catalunha independente ficaria temporariamente fora do bloco de 28 nações, embora não significasse perder o euro, moeda comum da União Europeia.

“Inicialmente, é irrefutável (que a Catalunha ficaria fora da UE), mas estar fora não significa que não existam acordos nas relações com a UE e que não podemos manter condições que a Catalunha possui hoje em relação à Europa”, disse.

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