O jornalista britânico da BBC Alan Johnston completou nesta quarta-feira 100 dias de cativeiro depois do seqüestro em Gaza, onde o Hamas, que assumiu o controle do território na semana passada, afirma estar otimista sobre o destino do repórter.

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A data fez militantes do grupo Repórteres Sem Fronteiras armarem um protesto em frente à Torre Eiffel, em Paris, também nesta quarta.

Correspondente da BBC em Gaza desde abril de 2004, Alan Johnston, 45 anos, foi seqüestrado por homens armados no dia 12 de março quando voltava para casa.

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O crime foi reivindicado por um grupo extremista praticamente desconhecido, o Exército do Islã, que exige a libertação de um líder islamita detido em Londres.

O Hamas, que domina a Faixa de Gaza desde 15 de junho, afirmou ter multiplicado esforços para obter a libertação de Johnston e acredita que isto acontecerá nos próximos dias.

O Exército do Islã exige do governo britânico a libertação do muçulmano radical Abu Qatada, apontado como líder espiritual da al-Qaeda na Europa e preso na Grã-Bretanha.No domingo, o grupo ameaçou matar Alan Johnston se não recebesse notícias sobre a libertação de Qatada, o que contraria as informações do Hamas sobre o iminente fim do seqüestro.

As autoridades britânicas afirmaram estar muito preocupadas com o destino de Johnston depois que a Faixa de Gaza caiu nas mãos do Hamas.

No dia 1º de junho, o Exército do Islã divulgou o primeiro vídeo do jornalista, que parecia estar em boa saúde e afirmou ser bem tratado.

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