Explosões de carros-bomba fizeram dezenas de vítimas| Foto: Jaafer Abed/Reuters

Ao menos 28 pessoas morreram ontem em uma série de ataques que tiveram como alvo principalmente as forças de segurança e a maioria xiita no Iraque, onde a onda de violência e paralisia política fazem temer um retorno ao conflito religioso declarado.

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A violência no país tem aumentado fortemente nos últimos meses, com o número de mortos atingindo níveis que não eram vistos desde 2008. Quase 2 mil pessoas morreram desde o início de abril, incluindo mais de 180 este mês.

A onda de violência ocorre em meio às crescentes tensões entre diferentes grupos do Iraque e à preocupação de que os conflitos estão sendo estimulados pela guerra civil na vizinha Síria.

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No total, dez carros-bomba explodiram no domingo de manhã e no horário de pico em oito cidades xiitas do sul do país, deixando 23 mortos e uma centena de feridos, segundo encarregados médicos e de segurança.

No norte do Iraque, três policiais foram assassinados a tiros perto da cidade de Mossul, de maioria sunita, e uma bomba colocada à margem de uma estrada matou duas pessoas em Tuz Jurmatu.

Um dos piores ataques do dia ocorreu em uma lanchonete cheia de jovens, onde um suicida provocou uma explosão em um bairro xiita no sudeste de Bagdá. O ataque matou 11 pessoas e deixou outras 25 feridas, segundo a polícia.

A maioria das bombas atingiram regiões xiitas e causaram a maior parte das mortes. As explosões ocorreram em seis cidades no sul e no centro do país.

Ninguém assumiu responsabilidade pelos ataques, mas eles têm a marca registrada da Al Qaeda, que utiliza suicidas, bombas em carros e ataques coordenados – a maior parte deles mirando em xiitas.

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