Explosões de bombas e tiroteios mataram neste domingo mais de 32 pessoas no Iraque, realçando a dura batalha do governo contra uma resoluta insurgência mais de nove meses depois da retirada das tropas norte-americanas.
Em Taji, localizada 20 quilômetros ao norte da capital Bagdá, três carros-bomba explodiram separadamente, matando 11 pessoas e ferindo 24, incluindo vários policiais.
Taji abriga uma das maiores bases aéreas do Iraque, mas as explosões atingiram regiões civis.
"Um carro-bomba entrou em uma área e ninguém notou. Por que isso aconteceu? Todas as casas foram destruídas", disse Khadiar Abas, dono de uma das casas danificadas.
Em Bagdá, um carro-bomba detonado por um suicida e dois carros-bomba estacionados explodiram, matando oito pessoas, incluindo um policial, e ferindo 11.
Outra explosão atingiu um ônibus que levava peregrinos iranianos, na cidade de Madaen, cerca de 30 quilômetros ao sudeste de Bagdá. Dois transeuntes morreram e dez pessoas ficaram feridas, inclusive sete iranianos.
Também houve a explosão de um suicida em um carro na cidade de Kut, 150 quilômetros ao sudeste de Bagdá. Quatro policiais morreram, segundo a polícia e autoridades locais.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pela série de ataques, mas uma afiliada da Al Qaeda e outros grupos sunitas realizaram pelo menos um grande ataque por mês desde a saída das tropas norte-americanas, em dezembro.
Outros dois policiais morreram na explosão de um carro-bomba em Balad Ruz, 90 quilômetros ao nordeste de Bagdá. Também houve uma morte em Mosul.
A violência no Iraque diminuiu desde seu auge, em 2006 e 2007, mas islâmicos sunitas ainda tentam minar o governo liderado por xiitas.
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