O Serviço Secreto dos EUA identificou dias atrás como um potencial risco de segurança o telhado de onde um atirador disparou contra o ex-presidente e futuro candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, segundo informou nesta segunda-feira (15) a emissora NBC.
Os agentes que prepararam o dispositivo de segurança dias antes do comício de Butler, na Pensilvânia, estavam conscientes do risco que aquele edifício poderia representar, como admitiram à emissora americana duas fontes próximas do Serviço Secreto.
A cobertura pertencia a um armazém localizado a cerca de 135 metros de onde Trump iria discursar no comício, mas fora do perímetro de segurança do evento.
O Serviço Secreto afirmou que a segurança daquele edifício era da responsabilidade das autoridades locais, embora o procurador do condado tenha negado essa versão.
O secretário de Segurança Nacional dos EUA, Alejandro Mayorkas, sob cuja direção está o Serviço Secreto, admitiu nesta segunda-feira (15) que o incidente foi uma falha de segurança.
Nesse sentido, o senador republicano Ted Cruz exigiu em uma mensagem na rede social X a demissão da diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle.
Por sua vez, o congressista republicano James Comer, presidente do Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes, anunciou que convocará Cheatle para testemunhar perante o Legislativo na próxima semana, assim que terminar a Convenção Nacional Republicana.
Cheatle anunciou hoje em comunicado que já no sábado, após a tentativa de assassinato, ordenou mudanças no sistema de segurança de Trump.
Trump levou um tiro de raspão na orelha durante um comício no sábado, antes que agentes do Serviço Secreto abatessem o atirador, um homem de 20 anos cujos motivos permanecem desconhecidos.
O jovem disparou de um telhado muito próximo do comício momentos depois de várias pessoas alertarem os serviços de segurança sobre sua presença suspeita.
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