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A diretora do Serviço Secreto dos EUA, Kimberly Cheatle, em audiência do Comitê de Supervisão e Responsabilidade da Câmara no Capitólio, em Washington D.C.
A diretora do Serviço Secreto dos EUA, Kimberly Cheatle, em audiência do Comitê de Supervisão e Responsabilidade da Câmara no Capitólio, em Washington D.C.| Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS

A diretora do Serviço Secreto dos EUA, Kimberly Cheatle, reconheceu perante o Congresso americano nesta segunda-feira (22) que a tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump foi o "maior fracasso operacional" da agência em décadas de atuação.

Em audiência perante um comitê da Câmara dos Representantes, Cheatle assumiu "total responsabilidade" pela falha de segurança da agência e disse que o órgão está cooperando com as investigações em andamento sobre o ataque.

“A tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump em 13 de julho é a maior falha operacional do Serviço Secreto em décadas”, afirmou Cheatle em sua declaração ao comitê, para o qual ela foi intimada pelos republicanos que controlam a Câmara.

A oposição republicana pediu a renúncia de Cheatle como chefe da agência, encarregada da segurança de Trump.

Trump foi baleado na orelha enquanto participava de um comício em Butler, Pensilvânia, no último dia 13, por um atirador que havia subido em um telhado a cerca de 140 metros do antigo mandatário.

Testemunhas alertaram as autoridades dois minutos antes do tiroteio sobre a presença suspeita do atirador, um jovem de 20 anos cujos motivos ainda são desconhecidos, e que foi morto a tiros por agentes do Serviço Secreto.

Durante a audiência, os republicanos protestaram contra a recusa de Cheatle em responder à maioria de suas perguntas, pois ela alega que há várias investigações em andamento com as quais o Serviço Secreto está cooperando para esclarecer o que deu errado na operação.

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