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Estados Unidos

Serviço Secreto aumentou segurança de Trump antes do atentado porque Irã planejava matá-lo

Donald Trump e seu candidato a vice, J.D. Vance (à direita), na primeira noite da Convenção Nacional Republicana, em Milwaukee, na segunda-feira (15) (Foto: EFE/EPA/JIM LO SCALZO)

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O Serviço Secreto dos Estados Unidos aumentou a segurança do ex-presidente Donald Trump antes do atentado de sábado (13) contra o candidato republicano à presidência, devido a um suposto plano do Irã para matá-lo.

Fontes do governo americano relataram à emissora CNN que a medida foi tomada depois que os serviços de inteligência do país obtiveram a informação de que Teerã planejava um atentado contra Trump. Entretanto, essas fontes disseram que não há indícios de que Thomas Matthew Crooks, autor dos disparos contra o ex-presidente, estaria ligado ao esquema iraniano.

Um alto funcionário da área de segurança nacional dos Estados Unidos disse à CNN que o Serviço Secreto e a campanha de Trump foram informados da ameaça antes do comício de sábado.

“Em resposta à ameaça crescente, o Serviço Secreto aumentou recursos e ativos para a proteção do ex-presidente Trump. Tudo isso foi antes do sábado”, disse a fonte.

O Serviço Secreto é responsável pela segurança vitalícia de ex-presidentes dos Estados Unidos e de candidatos à presidência, a vice e suas famílias nos quatro meses anteriores à eleição.

O Serviço Secreto está sendo muito criticado por falhas na segurança durante o comício de Trump na Pensilvânia no último sábado, no qual o ex-presidente e outras duas pessoas foram feridos e um membro da plateia foi morto a tiros por Crooks. O agressor foi morto no local.

Um porta-voz da Missão Permanente do Irã junto às Nações Unidas negou à CNN que o país tinha planos de matar Trump. “Essas acusações são infundadas e maliciosas. Da perspectiva da República Islâmica do Irã, Trump é um criminoso que deve ser processado e punido num tribunal por ordenar o assassinato do general Soleimani. O Irã escolheu o caminho legal para levá-lo à Justiça”, disse o porta-voz, citando Qasem Soleimani, ex-comandante da Força Quds da Guarda Revolucionária Islâmica, morto num ataque de drones americanos em 2020, quando Trump era presidente dos Estados Unidos.

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