O líder dos sérvios na Bósnia, Milorad Dodik, acusou a comunidade internacional de ajudar os muçulmanos locais a criarem um "Estado islâmico" e alega que o principal tribunal de guerra do país é uma instituição ilegal que demoniza o seu povo.
Milorad Dodik disse ao Parlamento Sérvio da Bósnia que o Tribunal de Estado condenou até agora dez vezes mais sérvios que pessoas de qualquer outra etnia. Dodik pediu que seja feito um referendo para os que vivem na parte sérvia da Bósnia, para que eles decidam se devem continuar a responder ao tribunal.
O tribunal não comentou as declarações de Dodik. Um analista político acusou Dodik, mais tarde, de tentar "desestabilizar o país". O Tribunal de Estado e sua sessão de crimes de guerra foram estabelecidos pela comunidade internacional em 2005, para não sobrecarregar o Tribunal Penal Internacional (TPI) das Nações Unidas em Haia, ao receber casos de menor gravidade de crimes de guerra cometidos durante a Guerra da Bósnia entre 1992 e 1995.
Dodik acusou nesta quarta-feira que o tribunal continua a apresentar os sérvios como o único partido culpado da guerra e com isso parece justificar tentativas internacionais de retirar a autonomia dos sérvios da Bósnia.
Ele acusou a comunidade internacional de ajudar os muçulmanos eslavos, ou bosníacos, a criarem um "Estado islâmico" nos Bálcãs. "Não vamos ser ingênuos. A criação de um Estado islâmico é um projeto...Infelizmente, algumas das pessoas que representam a comunidade internacional em Sarajevo e em outros lugares do mundo, por razões próprias, apoiam a realização do objetivo dos muçulmanos eslavos". As informações são da Associated Press.
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