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Sete anos depois, Haiti ainda tenta se recuperar de terremoto que matou 230 mil

Haiti em 2011, um ano após terremoto | Antonio Costa/Gazeta do Povo
Haiti em 2011, um ano após terremoto (Foto: Antonio Costa/Gazeta do Povo)

Mesmo após sete anos da tragédia, o Haiti ainda enfrenta inúmeros problemas causados pelo terremoto que devastou o país em 12 de janeiro de 2010. Milhares de pessoas ainda estão desabrigadas, vivendo em condições precárias e enfrentando surtos de doenças.

Após o sismo de 7 graus na escala Richter registrado às 16h53 do dia 12, ao menos 230 mil pessoas morreram, outras 300 mil ficaram feridas e mais de 1,5 milhão de haitianos perderam suas casas. Desde a capital, Porto Príncipe, até em cidades menores, houve devastação em larga escala. As informações são da agência de notícias Ansa.

Diversas instituições e governos anunciaram que enviariam diversos tipos de ajuda que, mesmo constantes, não foram suficientes para dar condições dignas de vida a todos aqueles que foram afetados pelo tremor.

Uma das instituições que ajuda o povo haitiano há sete anos é a Caritas Italia, entidade gerida pela Igreja Católica, e que divulgou um relatório sobre a pobreza no mundo que tem como foco o Haiti.

Segundo a instituição, “até agora foram financiados 250 projetos de solidariedade, num montante de quase 24 milhões de euros e em diversos âmbitos”.

Além de tentar se recuperar do terremoto de 2010, o Haiti enfrentou outra catástrofe climática em 2016. Em outubro, a passagem do furacão Matthew matou mais de mil pessoas e afetou mais de dois milhões, segundo dados das Nações Unidas.

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