A Venezuela amarga um prejuízo de US$ 16,9 bilhões desde 2017 devido à queda na produção de petróleo, segundo cálculos do chefe da consultoria americana Torino Economics, Francisco Rodríguez.
Considerando o volume extraído em agosto de 2017, a Venezuela deixou de produzir 797.000 barris diários de petróleo. A data marca o início das sanções americanas à economia venezuelana. Na época, os EUA proibiram a compra de novos bônus lançados pela Venezuela ou pela petroleira estatal PDVSA, ou seja, restringiram de maneira drástica a possibilidade da Venezuela de captar recursos no mercado para financiar sua dívida.
Foi a partir daí que a produção entrou em queda livre. Segundo Rodríguez, joint ventures da China e da Rússia, menos sujeitas a essas sanções, mantiveram ou aumentaram seus níveis de produção no mesmo período em que a produção de petróleo da Venezuela estava caindo em cerca de um terço.
As sanções colocaram a Colômbia como o maior país exportador de petróleo da América do Sul para os EUA.
Houve um agravamento a partir de março de 2019, que são explicados por dois fatores, segundo economistas: as sanções americanas ao petróleo venezuelano e o pior apagão da história recente do país. Em maio, segundo a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a produção foi de 741.000 barris diários - dados da PDVSA, porém, são mais otimistas: 1,05 milhão.
Mas antes mesmo de 2017, a Venezuela já vinha registrando uma produção de petróleo menor. A queda do preço do petróleo em 2016 e a consequente falta de investimentos em infraestrutura e manutenção ajudam a explicar a deterioração da indústria petroleira.
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