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A Coreia do Norte vai prejudicar a segurança regional e se isolar ainda mais caso decida levar a cabo um teste com lançamento de um míssil, disse o ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul na quinta-feira, diante de reportagens que afirmam que o vizinho planeja fazer isso.

A Coreia do Norte, que, segundo analistas, pode aumentar as tensões na região a fim de chamar a atenção do novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, é uma das maiores prioridades da agenda da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, em sua visita à Ásia na semana que vem. Esta será a primeira viagem dela depois de assumir o cargo.

"Se a Coreia do Norte lançar mísseis, isto será uma séria ameaça não somente às relações entre as duas Coreias, mas também à segurança da península coreana e ao leste asiático", disse Yu Myung-hwan, o chanceler sul-coreano, em um informe à imprensa.

A Coreia do Norte começou a preparação para um teste de lançamento do Taepodong-2, o míssil de maior alcance que o país já teve, segundo reportagens norte-americanas e sul-coreanas. Autoridades de Seul disseram que o Estado pode estar planejando também testes com mísseis de alcance mais curto.

"A ação da Coreia do Norte pode gerar o seu próprio isolamento", disse Yu, acrescentando que a Coreia do Norte está sujeita a sanções internacionais ao lançamento de mísseis balísticos depois de tê-los lançado em 2006.

A Coreia do Norte tem cerca de 800 mísseis balísticos, com alcances que variam de 100 km a 150 km, o que significa que eles podem atingir toda a região de Seul e muitas bases norte-americanas na Coreia do Sul.

O Taepodong-2 tem capacidade de chegar até o Alasca, mas o primeiro teste, em 2006, não deu certo e o míssil explodiu depois de alguns segundos.

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