Kim Jong-un, da Coreia do Norte, e Vladimir Putin, da Rússia, se encontraram em 13 de setembro de 2023.| Foto: Gabinete da Presidência da Federação Russa
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O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Shin Won-sik, afirmou nesta sexta-feira que o número de contêineres transferidos pela Coreia do Norte para a Rússia, que supostamente transportavam artilharia e outros equipamentos militares para serem usados na invasão da Ucrânia, já é de cerca de 5.000.

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Em entrevista coletiva em Seul, Shin disse que o volume de contêineres que os militares sul-coreanos detectaram sendo transferidos em outubro do porto de Rason, no nordeste da Coreia do Norte, para um porto próximo a Vladivostok, no extremo oriente da Rússia, era de cerca de 5.000, e destacou que esse movimento parece ter se acelerado muito nos últimos dois meses.

"Se você converter (5.000 contêineres) em munição de 122 milímetros, são mais de 400 mil cartuchos (de artilharia), e se você fizer isso com munição de 152 milímetros, são mais de dois milhões de cartuchos", declarou Shin, afirmando ainda que a inteligência militar sul-coreana está analisando cuidadosamente a situação.

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Seul acredita que, desde que Pyongyang começou a enviar material para Moscou, outros equipamentos podem ter sido incluídos nas remessas, como munição para tanques, mísseis guiados antitanque, mísseis terra-ar portáteis, rifles, metralhadoras e até mesmo mísseis balísticos de curto alcance.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se reuniram em setembro, quando concordaram em expandir a cooperação militar e confirmar a recente aproximação entre os dois países.

Acredita-se que a reunião tenha consolidado o apoio logístico de Pyongyang à campanha de Moscou na guerra da Ucrânia em troca de apoio militar e tecnologia para o regime de Kim.