Jerusalém (AE) O histórico discurso de Ariel Sharon na Assembléia Geral da ONU foi recebido na Autoridade Palestina (ANP) com decepção, enquanto os "rebeldes" do Likud o consideraram a despedida de seu primeiro-ministro como líder do partido. Sharon reconheceu na quinta-feira, na ONU, em Nova Iorque, que "os palestinos também têm direito à liberdade e à existência como uma nação soberana dentro de um Estado". O líder israelense também disso que não quer subjugar os palestinos, mas chegar a uma convivência pacífica com eles.
O chefe dos negociadores palestinos, Saeb Erekat, disse estar decepcionado, pois Sharon devia ter declarado o começo das negociações para uma paz definitiva. "Os problemas só podem ser resolvidos com uma solução do problema da ocupação que começou em 1967", disse Erekat.
Em Israel, o discurso de seu primeiro-ministro foi recebido com receio pelos nacionalistas e com otimismo pelos pacifistas.
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