JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, se esforçava neste domingo para garantir apoio a nova nomeações no gabinete, antes de um importante teste de força no parlamento após a retirada israelense da Faixa de Gaza.

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A remoção dos assentamentos de Gaza, a primeira de territórios onde os palestinos querem formar um Estado, balançou políticos israelenses e um fracasso pode levar Sharon a eleições antecipadas, programadas originalmente para novembro de 2006, e colocar o processo de paz em compasso de espera.

Na segunda-feira, o parlamento de Israel deverá votar as nomeações de Sharon para ministérios. Os cargos foram abertos com a saída dos "rebeldes" do Likud, que tentaram evitar a retirada de Gaza, completada em setembro.

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Oponentes da retirada deverão votar contra as nomeações, que incluem o vice primeiro-ministro Ehud Olmert no lugar do arquirival de Sharon, Benjamin Netanyahu, no ministério das Finanças.

Mas Sharon não tem apoio garantido do partido Trabalhista, de centro-esquerda, que entrou para a coalizão para assegurar a retirada de Gaza, e que agora tenta avançar uma agenda com mais gastos sociais.

Autoridades disseram que Sharon programou um jantar e uma série de encontros com parlamentares neste domingo para tentar garantir a passagem das nomeações. Além de Olmert, Zeev Boim foi indicado ministro da imigração e Roni Bar-On, ministro do comércio.

Jornais israelenses sugeriram que Sharon pode ameaçar renunciar ou antecipar as eleições se não vencer a votação de segunda-feira, mas assessores do primeiro-ministro negaram.