Jerusalém (AFP) O primeiro-ministro israelense Ariel Sharon pode ficar em estado vegetativo se na próxima semana "continuar inconsciente e conectado a um respirador artificial", publicou ontem o jornal Haaretz citando um especialista que não quis ser identificado. O dirigente está em coma desde a madrugada de 5 de janeiro e, apesar de já não receber anestesia, não dá mostras de emergir desta profunda letargia. Ontem a situação mudou um pouco porque a família assegurou que ele abriu os olhos durante alguns segundos.
Felix Umansky, o neurocirurgião argentino que se ocupa de Sharon, desmentiu em diversas ocasiões as informações sobre o suposto estado irreversível do premier. O comunicado divulgado pelo hospital Hadassah na noite de ontem dá a entender que os médicos não dão importância ao fato de Sharon ter aberto os olhos por alguns segundos pela primeira vez desde que sofreu um derrame, no último dia 4. Porta-vozes do hospital disseram que não havia médicos no quarto de Sharon quando ele supostamente pestanejou, e que, portanto, o significado do gesto "não está claro".
O primeiro-ministro interino de Israel, Ehud Olmert, foi nomeado ontem chefe interino do Kadima, partido fundado por Sharon, para conduzi-lo nas eleições de 28 de março.
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