Sharon Stone diz que beijaria quase qualquer um pela paz no Oriente Médio

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Será que o presidente do Irã, o futuro-primeiro ministro da Autoridade Palestina, o ditador da Coréia do Norte, o ministro da Defesa de Israel, o presidente americano e os líderes sunitas e xiitas do Iraque topam?

A atriz Sharon Stone disse hoje em Tel Aviv que está disposta a "beijar quase qualquer um pela paz no Oriente Médio".

A frase foi dita numa coletiva de imprensa e levou o reportariado israelense abaixo. Alguém aproveitou para sugerir que ela sapecasse um beijo no rosto do ex-premiê Shimon Peres, que a acompanhou na coletiva. Ela recusou...

Sharon está em Israel a convite do Centro Peres para a Paz. O centro criado pelo ex-premiê a convidou para um festival em homenagem às mulheres, em função da celebração do Dia Internacional da Mulher. Sharon vai participar de um debate intitulado "Mulheres conduzindo mudanças". Trata-se da primeira conferência israelense toda liderada por mulheres.

E é a primeira vez que Sharon Stone vai a Israel.

- A coisa mais maravilhosa que aconteceu foi que as mulheres encontraram a liberdade, mas o que fazemos com ela? - disse ela. - Somos mulheres na nossa liberdade? Não pedimos liberdade para nos tornarmos homens, mas para ajudá-los com noss instinto feminino. É o mesmo instinto que nos permite fazer seis coisas ao mesmo tempo, enquanto também procuramos cadê a mostarda - acrescentou, brincalhona.

A visita de Sharon durará cinco dias, e na agenda estão iniciativas do centro dirigido por Peres. Ela também vai jogar bola - futebol mesmo, não futebol americano - com crianças israelenses e palestinas.

Para ele, Sharon está lá numa missão, não numa visita.

- Como político, descobri que crianças e adultos admiram os artistas mais que políticos, e os artistas podem de fato ajudar a incrementar a tolerância e a paz.

Sobre seu próximo filme, a continuação de "Instinto selvagem", ela foi direto ao ponto:

- Estou nua, é o que as pessoas realmente querem saber, então podemos ir para a próxima pergunta.

As informações são do "Jerusalém Post".