Policial enfrenta terroristas que atacaram shopping center Westgate, na capital queniana| Foto: Siegfried Modola/Reuters

Usando coletes com granadas e fuzis AK-47, um grupo invadiu o shopping center mais sofisticado de Nairóbi, capital do Quênia (leste da África), provocando ao menos 20 mortes.

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Cerca de 50 pessoas ficaram feridas durante a ação, que ocorreu na hora do almoço, quando o Westgate Shopping Mall estava lotado.

Até o fechamento desta edição, os homens armados mantinham um número não revelado de reféns dentro do shopping. Não estava claro o tamanho do grupo de atiradores, mas a polícia considerava que não tivesse mais de dez indivíduos.

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Forças de segurança do Quênia cercavam o local e ameaçavam invadi-lo.

Nenhum grupo havia reivindicado a autoria do massacre, que estava sendo tratado pelas autoridades quenianas como um ato de terrorismo.

O shopping é frequentado pela elite queniana e por estrangeiros que vivem no país. Pelo menos dois espanhóis estão entre os mortos.

"Eu pessoalmente toquei nos olhos de quatro pessoas, que estavam mortas. Uma delas era uma criança", disse um ex-soldado britânico que estava no local.

Inicialmente, o Ministério do Interior falava em "assaltantes" ao pedir, pelo Twitter, que a população evitasse a região próxima ao shopping.

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Testemunhas disseram que os atacantes teriam ordenado a saída dos muçulmanos, fazendo alvos apenas entre os não muçulmanos. Eles estariam falando árabe entre si, de acordo com relatos.

A principal suspeita sobre os autores da matança recai sobre o Al-Shabaab, grupo ligado à rede terrorista Al-Qaeda que atua na Somália, também no leste africano.

Pelo Twitter, o grupo celebrou o massacre, mas não chegou a assumi-lo.