Pouco mais de um quarto dos 70 mil mortos no terremoto que atingiu Sichuan, em maio, foram identificados, revelou hoje o vice-governador de Sichuan, Wei Hong.
De acordo com Hong, 19.065 corpos foram identificados desde o tremor de 12 de maio, na província montanhosa no sudoeste do país. Outras 18 mil pessoas estão desaparecidas.
O governo não deu um número sobre os crianças mortas, mas informou que 7 mil salas de aula foram destruídas. Essas mortes tornaram-se um tema politicamente sensível, pois os pais realizaram protestos pedindo investigações. Um dos problemas apontados pelos pais seria a baixa qualidade das construções de escolas. Alguns relataram que foram ameaçados ou tentaram oferecer-lhes dinheiro para que esquecessem o assunto.
"O governo também está muito preocupado com a morte deles", disse Wei. O vice-governador disse que será feito o máximo para se resolver esse problema de modo satisfatório.
O terremoto, de 7,9 graus na escala Richter, deixou milhões de pessoas desabrigadas. A China anunciou que investirá perto de US$ 400 bilhões até 2010 para reconstruir edifícios em Sichuan. Pequim apontou que isso também ajudará o país a enfrentar a crise econômica global.
O valor total inclui dinheiro do governo, de bancos e do setor privado, segundo Wei. O vice-governador apontou que até 12 de novembro foram reconstruídas 200 mil casas, e outras 685 mil estão em obras. Porém quase 2 milhões de residências ainda precisam de reparos ou de reconstrução.
Mais de 1.300 escolas foram ou estão sendo reconstruídas, segundo o governo. Também foi iniciado um processo para realocar 25 municípios dos mais afetados pelo terremoto, entre eles Beichuan e Wenchuan.
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