Corumbá Depois de ter sua instalação vetada pela Bolívia, a siderúrgica EBX, do empresário Eike Batista, enfrenta forte resistência para implantar uma planta industrial em Corumbá, a 426 quilômetros de Campo Grande, na fronteira do Mato Grosso do Sul com o país vizinho.
Ambientalistas e pesquisadores afirmam que o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIARima) apresentados pela EBX têm sérias falhas. Parecer elaborado por esses pesquisadores, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), conclui que a operação da siderúrgica na cidade ameaça o ecossistema do Pantanal. A empresa nega.
Autora do parecer pedido pelo MPE, Débora Calheiros, pesquisadora da Embrapa Pantanal, denunciou que vem recebendo ameaças desde a véspera da audiência pública, realizada no último dia 4, para debater o projeto da EBX em Corumbá.
"Nosso projeto é muito bem recebido pela região de Corumbá", alega o diretor administrativo da EBX, Adriano Vaz, responsável pela área ambiental da empresa. Ele diz que a febre aftosa provocou sérios prejuízos nas redondezas, que agora podem ser compensados com a instalação da siderúrgica.
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