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Universidade de Portsmouth
A vodka artesanal é um dos resultados de um projeto liderado pelo professor Jim Smith, um dos principais especialistas em Chernobyl, na Universidade de Portsmouth| Foto: Divulgação/Universidade de Portsmouth

O que pode ser feito com a terra deserta na Ucrânia depois do desastre nuclear catastrófico de Chernobyl? Três décadas depois, pesquisadores têm uma ideia: produzir uma vodka a partir de cereais cultivado na zona de exclusão de Chernobyl - a vodka "Atomik".

Uma equipe de cientistas britânicos trabalhou com pesquisadores ucranianos para produzir a bebida destilada, feita com grãos e água da região abandonada, em uma fazenda perto do local do acidente de 1986. Mas, para aqueles interessados ​​em consumir o produto, uma pergunta-chave permanece: é seguro?

De acordo com o Prof. Jim Smith da Universidade de Portsmouth, a vodka passou por testes e está livre de radioatividade: "Ela não é mais radioativa do que qualquer outra vodka. Verificamos", assegurou Smith, dizendo que os resultados foram certificados por dois dos melhores laboratórios do mundo.

A universidade afirma que "alguma radioatividade" foi encontrada nos cereais, mas o processo de destilação reduz as impurezas, o que significa que, quando a vodka foi testada, os pesquisadores detectaram a radioatividade natural de carbono-14 no mesmo nível de outras bebidas destiladas.

Após a série de explosões na usina de Chernobyl, cerca de 300 mil moradores foram obrigados a evacuar suas casas, e a radiação do desastre foi detectada em toda a Europa, bem como na Rússia e na Bielorrússia.

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