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Manifestante é detida pela polícia chilena em Santiago durante protesto de estudantes com o apoio de centrais sindicais do país | EFE/MARIO RUIZ
Manifestante é detida pela polícia chilena em Santiago durante protesto de estudantes com o apoio de centrais sindicais do país| Foto: EFE/MARIO RUIZ

Milhares de pessoas participaram nesta quarta-feira (26) de uma nova jornada de mobilizações convocada por estudantes em várias cidades do Chile, que contou com o respaldo de sindicatos, trabalhadores portuários e mineradores.

Duas semanas depois da última manifestação, Santiago recebeu o maior protesto com três passeatas simultâneas em diferentes pontos da capital que convergiram na Plaza de Los Héroes, a poucas quadras do Palácio de la Moneda, sede do Executivo.

Grupos de encapuzados levantaram barricadas e se confrontaram com a polícia desde a primeira hora da manhã, situação que se repetiu no final da manifestação na capital e em outras cidades como Valparaíso e Concepción.

Os estudantes universitários e de ensino médio estão mobilizados desde 2011 para exigir uma educação pública gratuita e de qualidade e a eliminação do lucro das universidades privadas.

Ao contrário de outras jornadas, dessa vez o movimento estudantil teve o apoio da Central Unitária de Trabalhadores, do Colégio de Professores, da Federação de Trabalhadores Portuários e da Confederação de Trabalhadores do Cobre, entre outras organizações.

"A mobilização de hoje demonstra que aqui há não somente uma reivindicação de direitos no âmbito educativo, mas queremos também uma previdência digna e um sistema de saúde digno", afirmou Diego Vela, presidente da Federação de Estudantes da Universidad Católica.

Na região de Tarapacá, durante uma visita de trabalho, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, considerou que os distúrbios foram "de extrema violência" e assegurou que o governo "cumprirá sua obrigação" de resguardar a ordem e a tranquilidade dos cidadãos.

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