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Após oito dias

Sindicatos que mantinham greve aceitam acordo, e paralisação dos caminhoneiros acaba no Chile

Acordo prevê aumento da segurança nas rodovias e buscar maneiras para que altas dos combustíveis não impactem principalmente transportadores de pequeno porte (Foto: EFE/ALEX DÍAZ)

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Os últimos sindicatos de caminhoneiros do Chile que mantinham a greve iniciada há oito dias chegaram a um acordo com o governo na noite de segunda-feira (28) e encerraram a paralisação.

Os caminhoneiros reivindicavam redução nos preços dos combustíveis e maior segurança para a categoria. No domingo (27), dois dos sindicatos, a Confederação Nacional do Transporte de Cargas (CNTC) e a Fedequinta, haviam decidido encerrar a paralisação após chegarem a um acordo com o governo do esquerdista Gabriel Boric.

Esse acordo previa a designação de um promotor exclusivo para investigar roubos e sequestros sofridos por caminhoneiros e a estabilização dos preços dos combustíveis, ainda que a redução de pelo menos 30% exigida pela categoria não tenha sido alcançada.

A Força do Norte e a Federação de Caminhoneiros Centro-Sul decidiram continuar com a greve, mas mudaram de posição no dia seguinte.

Segundo informações da rádio BioBioChile, o compromisso de segunda-feira, do qual também participou a Confederação da Produção e do Comércio (CPC), apresentou duas novidades que convenceram os dois sindicatos restantes.

Será buscada uma forma de “ajustar” os possíveis aumentos no preço do combustível, principalmente para que os transportadores de menor porte não sejam afetados, e foi acordado um plano operacional com os Carabineros (polícia ostensiva chilena) para melhorar a segurança de sete pontos entre as cidades de Arica e Coquimbo, além da construção de seis áreas de descanso para transportadores na Macrozona Norte ao longo de 2023.

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