Uma greve geral de quatro horas de advertência afetou, na manhã desta terça-feira, escritórios do governo e indústrias no Uruguai, com os sindicatos exigindo aumentos salariais e a revogação de uma lei de anistia que favorece militares da ditadura, que durou entre 1973 e 1985.
A greve, convocada pela federação Plenária Intersindical dos Trabalhadores - Convenção Nacional dos trabalhadores, é a quinta seguida neste ano. O pedido para a revogação da lei da anistia parece desnecessário, uma vez que não existe apoio no Senado para tal. Ao mesmo tempo, começou hoje uma greve dos médicos no país inteiro, que apenas manterão o atendimento de emergência durante 48 horas.
A agitação sindical no Uruguai se acelera no mesmo momento em que o presidente do país, José Mujica, pediu mais investimentos dos empresários. Mujica está atualmente no Equador. "Nunca deveríamos esquecer esse fenômeno silencioso que é um novo investimento e que necessita de um ambiente de confiança. São necessárias relações entre empregados e patrões que procurem não afetar o interesse conjunto", disse Mujica. As informações são da Associated Press.
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