A Síria acusou nesta quinta-feira (2) a Turquia de exercer um "papel fundamental" no apoio ao terrorismo por abrir seu aeroporto e sua fronteira à Al Qaeda e a outros militantes islâmicos para promover ataques dentro da Síria.
Aliados no passado, a relação dos dois países rapidamente se deterioraram com a intensificação da repressão do presidente Bashar al-Assad ao levante contra o seu governo, que já dura 17 meses.
O primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, pediu que Assad renuncie e montou um acampamento de refugiados ao longo da fronteira para abrigar milhares de sírios em fuga.
Diversos oficiais militares desertaram para a Turquia e o comandante do Exército de Libertação Síria, um grupo de insurgentes que combate as forças de Assad, também está baseado ali.
"O governo turco exerce um papel fundamental no apoio ao terrorismo ao abrir seu aeroporto e suas fronteiras para abrigar elementos da Al Qaeda, jihadistas e salafistas", afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Síria em um comunicado veiculado na televisão estatal.
"O governo turco estabeleceu em seu solo escritórios militares onde agências de inteligência israelenses, americanas, catarianas e sauditas dirigem os terroristas na guerra contra o povo sírio", disse o comunicado.
O governo sírio também acusou a França e os Estados Unidos de enviar equipamento de comunicação aos rebeldes.
Fontes norte-americanas dizem que o presidente Barack Obama assinou uma ordem secreta autorizando o apoio dos EUA aos rebeldes que tentam depor Assad.
-
Novo embate entre Musk e Moraes expõe caso de censura sobre a esquerda
-
Biden da Silva ofende Bolsonaro, opositores e antecipa eleições de 2026; acompanhe o Sem Rodeios
-
Qual o impacto da descriminalização da maconha para os municípios
-
Qual seria o melhor adversário democrata para concorrer com Donald Trump? Participe da enquete
Deixe sua opinião