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As autoridades sírias responderão favoravelmente a qualquer iniciativa de diálogo para resolver o conflito no país, que já dura 21 meses, informou nesta segunda-feira (31) o primeiro-ministro Wael al-Halaqi, depois do anúncio do emissário internacional, Lakhdar Brahimi, de que tem um plano para acabar com a violência.

"O governo está trabalhando para apoiar o projeto de reconciliação nacional e responderá a todas as iniciativas regionais ou internacionais que permitam resolver a crise atual com o diálogo e meios pacíficos, e que impeçam uma intervenção estrangeira nos assuntos internos da Síria", declarou no Parlamento o primeiro-ministro Wael al-Halaqi, em um discurso exibido ao vivo pela televisão estatal.

"O que acontece na Síria é um assunto sírio que será resolvido pelos sírios sem pressão nem ordens do exterior", completou.

"A Síria caminha para um momento histórico em que anunciará a vitória sobre seus inimigos e se posicionará para reconstruir uma nova ordem mundial que promete a soberania nacional e o conceito de direito internacional", completou o premier.

O emissário da ONU e da Liga Árabe anunciou que tem um plano que pode ser aprovado pela comunidade internacional para solucionar o conflito, que provoca quase 100 mortos a cada dia.

Rússia e China vetaram várias resoluções do Conselho da Segurança da ONU de condenação ao regime de Damasco, mas recentemente Moscou deu a entender que se prepara para uma Síria sem Assad, segundo analistas.

Nesta segunda-feira, o exército sírio bombardeou várias localidades próximas de Damasco, enquanto reforços militares eram enviados a Daraya, uma cidade próxima da capital e controlada pelos rebeldes, mas que as tropas de Assad tentam retomar há várias semanas.

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