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O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, anunciou neste domingo em Bagdá que seu país vai participar da conferência internacional de Genebra, proposta por Washington e Moscou, para buscar uma saída ao conflito no país árabe.

"Informamos ao primeiro-ministro e ao ministro das Relações Exteriores do Iraque, Nouri al Maliki e Hoshiyar Zebari, sobre a decisão da Síria de participar, com uma delegação oficial, da conferência internacional prevista para Genebra em junho", disse Muallem em entrevista coletiva.

O ministro sírio afirmou que ele próprio vai liderar a delegação de seu país no encontro, que tem como objetivo conseguir uma saída política para o conflito.

Muallem acrescentou que considera a conferência internacional uma oportunidade para encontrar uma solução política.

A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), que reúne a maior parte dos grupos opositores ao regime de Bashar al Assad, ainda não decidiu se irá a Genebra, mas, caso o faça, exigirá um acordo prévio para evitar negociações intermináveis.

No dia 24 de maio, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Aleksandr Lukashevich, afirmou em Moscou que seu país tinha recebido confirmação por parte de Damasco de sua disposição de tomar parte na conferência de Genebra, mas nenhum dirigente sírio tinha se pronunciado publicamente até agora.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, afirmou que nessa reunião será tomado como base o acordo de Genebra, acertado em junho do ano passado, que propõe um governo de transição com representação do regime e dos rebeldes.

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