A Síria apresentou uma declaração de seu programa de armas químicas e um plano para eliminá-las, informou neste domingo (27) a organização que combate este tipo de armas. Sob um acordo entre Estados Unidos e Rússia, a Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) enviou especialistas à Síria após um ataque com gás que matou mais de 1,4 mil pessoas perto de Damasco, em agosto.

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Os especialistas, apoiados pelas Nações Unidas, têm o objetivo de supervisionar a destruição da produção de armas químicas e equipamentos desta indústria na Síria até o dia primeiro de novembro e dar um destino a todo este material até o final de junho de 2014.

"A submissão da Síria está em linha com o prazo ", disse a organização em comunicado neste domingo. A organização para proibição de armas químicas, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz neste mês, não deu detalhes sobre o arsenal da Síria, estimado em cerca de mil toneladas de agentes químicos.

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A Opaq, relativamente pequena, não faz parte da estrutura da ONU e tem um orçamento modesto. Sua sede fica em Haia, na Holanda. Criada em 1997, teve como seu primeiro presidente o diplomata brasileiro Maurício Bustani, até 2002.