Autoridades sírias encontraram nesta quinta-feira (1°) os corpos da jornalista americana Marie Colvin e do fotógrafo francês Remi Ochlik no distrito de Baba Amr na cidade de Homs depois que rebeldes recuaram, informou o Ministério de Relações Exteriores sírio.
"Autoridades nesta manhã localizaram os corpos de dois jornalistas, da americana Marie Colvin e do francês Remi Ochlik, em um grande esforço humanitário", informou uma fonte do ministério citada pela agência de notícias Sana. Os dois foram "enterrados na região que era controlada por grupos terroristas armados".
Os jornalistas foram mortos durante o bombardeio de 22 de fevereiro contra um centro de mídia improvisado em Baba Amr, um reduto rebelde no centro da cidade de Homs.
Havia também um terceiro corpo, o qual uma "fonte confiável" disse ser do jornalista espanhol Javier Espinosa. No entanto, um jornal espanhol informou que ele estava vivo e bem de saúde.
"É impossível" que ele esteja morto, disse Inaki Gil, vice-diretor do El Mundo.
"Falei com ele de manhã e à tarde. Ele está em Beirute".
Os corpos foram levados a um hospital de Damasco e serão entregues à embaixada polonesa, que está representando Estados Unidos, França e Espanha, na presença da Cruz Vermelha Internacional, após a Síria ter realizado testes de DNA, informou o ministério.
"A Síria oferece suas condolências às famílias das vítimas e espera que os cidadãos estrangeiros abstenham-se de entrar no território sírio ilegalmente e ir a regiões onde há terroristas armados", disse um comunicado do ministério.
- Sarkozy confirma chegada de jornalistas franceses ao Líbano
- Síria permite entrada da Cruz Vermelha em bairro de Homs
- Rússia e China unem-se a conselho da ONU em censura à Síria
- EUA admitem diferenças com o Brasil sobre situação na Síria e no Irã
- Rebeldes sírios deixam reduto sitiado em Homs
- Grã-Bretanha retira diplomatas da Síria mas não corta relações
- Conselho de Direitos Humanos da ONU condena Síria por violações
Deixe sua opinião