O ministro da Informação sírio, Mahmoud Adnan, disse neste sábado (25) que a conferência "Amigos da Síria" realizada na sexta -feira (24) na Tunísia foi organizada para apoiar os "terroristas" em sua tentativa de "golpear a estabilidade e segurança" do país.
Num encontro em Damasco com jornalistas indianos, Adnan classificou a reunião como conferência de amigos de Washington e inimigos do povo sírio, segundo declarações recolhidas pela agência oficial de notícias "Sana".
"A reunião terminou com uma única verdade, que é a continuação do respaldo aos terroristas", atacou o ministro.
Adnan acusou o Ocidente de ter um plano contra a síria e especialmente os Estados Unidos e seus "satélites na região, principalmente Arábia Saudita, Catar e Turquia".
Estes países vivem, segundo sua opinião, "num estado de desequilíbrio, já que vão de conferência em conferência numa tentativa de superar o fracasso que tiveram no Conselho de Segurança da ONU", afirmou o ministro em referência ao veto da Rússia e da China a uma resolução de condenação ao regime de Bashar al Assad.
Adnan usou como exemplo as declarações do ministro saudita das Relações Exteriores, o príncipe Saud al-Faisal, que disse que era uma boa ideia armar o Exército Livre Sírio (ELS), grupo que reúne soldados desertores.
Os mais de 60 países participantes da reunião "Amigos da Síria" coincidiram numa "forte condenação" do regime sírio, embora não chegaram a um acordo sobre nenhuma medida concreta para deter a violência no país.
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