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Oriente médio

Síria e Irã atuam na guerra, diz Bush

Washington – O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, exigiu que Irã e Síria parem de apoiar a Hezbollah, e manteve sua recusa em pressionar por um cessar-fogo no Oriente Médio até que haja condições para uma paz duradoura na região. Em sua avaliação, os dois países já atuam na guerra iniciada há 20 dias.

"O Irã deve colocar fim a seu apoio financeiro e ao fornecimento de armas aos grupos terroristas como Hezbollah, e a Síria deve parar de apoiar o terror e respeitar a soberania do Líbano", disse Bush.

Ele afirmou que os EUA, em colaboração com seus aliados, estão decididos a colocar fim à crise atual o mais rápido possível. A forma de conseguir isso, insistiu, será através de uma resolução da Organização das Nações Unidas que garanta um cessar-fogo sustentável e que permita que libaneses e israelenses possam viver em paz.

Esse seria o objetivo dos intensos contatos diplomáticos que a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, manteve durante o fim de semana passado, em sua segunda visita à região desde que começou a crise entre Israel e a milícia xiita.

Rice, que embarcou ontem de volta a Washington, se reuniria hoje com Bush para informar sobre todos os detalhes de suas gestões, destinadas a conseguir o mais rápido possível um mandato da ONU que coloque as bases para o fim das hostilidades e que garanta a estabilidade na região.

"Vou pressionar muito para conseguir uma resolução do Conselho de Segurança esta semana. Já é hora", disse ela. O otimismo de Condoleezza contrasta com a decisão da ONU de adiar a reunião, prevista para ontem, na qual começaria a analisar o envio de uma força multinacional ao Líbano. O imobilismo revolta os libaneses, que têm atacado as instalações das Nações Unidas em seu país.

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