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O governo da Síria quer que os Estados Unidos e o Iraque peçam desculpas pelo bombardeio que provocou a morte de oito pessoas em um povoado próximo da fronteira sírio-iraquiana, paguem indenização e prometam que episódios como este não se repetirão. A exigência de Damasco foi anunciada nesta quarta-feira (29) pelo vice-ministro sírio de Relações Exteriores, Faiçal Mekdad, horas depois de a Embaixada dos EUA advertir os cidadãos americanos no país para que "permaneçam atentos".

Na operação de domingo, quatro helicópteros americanos lançaram um ataque contra um edifício e mataram oito pessoas num povoado sírio próximo da fronteira com o Iraque. Mekdad rejeitou a versão americana de que o ataque tenha matado um ativista do grupo extremista Al-Qaeda no Iraque. O ativista seria Abu Ghadiyah e, segundo os serviços secretos americanos, estaria prestes a promover um ataque no Iraque.

Em entrevista à Associated Press, Mekdad voltou a afirmar que todos os mortos no bombardeio eram civis sírios. Ele defendeu ainda que o Iraque os Estados Unidos paguem indenização à Síria. Mekdad também pediu ao Iraque que investigue o episódio e que o território do país não seja usado para atacar a Síria novamente, pois isso prejudicaria as relações e a aplicação dos acordos bilaterais.

Mais cedo, ao divulgar o alerta aos cidadãos americanos, a embaixada dos EUA em Damasco informou que poderia fechar temporariamente as portas para o atendimento ao público. A advertência dos EUA aos seus cidadãos na Síria foi publicada no site da embaixada. O texto dizia para os norte-americanos evitarem manifestações e disse que a embaixada poderia ser fechada ao público "por um período não determinado". O texto trazia a data de segunda-feira, mas só foi publicado nesta quarta-feira.

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