Três colunas de reforços militares sírios, inclusive tanques, se dirigem para a cidade de Homs, onde se concentra a resistência ao regime de Bashar Assad, informou o ativista Mustafa Osso nesta segunda-feira (20). Osso disse que o governo sírio parece estar preparando uma invasão dos bairros controlados pelos rebeldes na cidade antes do referendo do dia 26 de fevereiro sobre uma nova constituição. O ativista, porém, não acredita que as forças de Assad consigam retomar Homs, já que os moradores planejam lutar "até a última pessoa".
O governo mantém o bombardeio ao bairro de Baba Amr, em Homs, que está sob ataque há mais de duas semanas. Rami Abdul-Rahman, líder do grupo de ativistas Observatório Sírio dos Direitos Humanos, com base no Reino Unido, disse esperar que o governo tente retomar o bairro. Segundo o grupo, os bombardeios desta segunda-feira mataram cinco civis.
Muitos sírios chamam o bairro de a "Misrata da Síria", uma referência à cidade líbia em que rebeldes lutaram contra um cerco brutal do governo por semanas e conseguiu ter um papel crucial na deposição do ditador Muamar Kadafi no ano passado. "A perda humana será enorme se o governo retomar Baba Amr", disse Abdul-Rahman. No Líbano, oficiais de segurança disseram que pelo menos três sírios feridos foram levados para tratamento na cidade de Chtoura, vítimas dos ataques em Baba Amr.
Os conflitos entre rebeldes e as forças sírias têm se intensificado e os opositores conseguiram tomar pequenos territórios no norte, assim como partes da província de Homs. O país parece cada vez mais caminhar para uma guerra civil. As informações são da Associated Press
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