As sanções dos países ocidentais contra a Síria tiveram pouco efeito sobre o país, o qual não espera sofrer sanções semelhantes dos países árabes, disse o ministro de Finanças da Síria, Mohammed Al Jleilati. "Os investimentos europeus são poucos na Síria...os investimentos árabes e estrangeiros na Síria permanecem limitados e nós dependemos das nossas próprias reservas. Não vemos nossos irmãos árabes tomarem passos semelhantes aos da União Europeia e dos Estados Unidos", disse Al Jleilati.
A União Europeia (UE) recentemente seguiu os EUA e aplicou sanções econômicas sobre a Síria, como o veto à importação de petróleo sírio. A UE também sancionou funcionários do governo sírio, acusados de participarem da violenta repressão à revolta dos civis contra o governo do presidente Bashar Assad.
"Nós não tivemos nenhuma ajuda de nenhum país... E podemos pagar facilmente nossa dívida externa", disse Jleilati. Segundo ele, a dívida externa síria está ao redor de US$ 4 bilhões. Ele afirmou que a dívida é antiga e o país não fez novos débitos. "Nossa dívida foi feita com o Fundo Monetário Árabe, com outros fundos árabes, Rússia e China", ele disse.
As informações são da Dow Jones.
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