O regime sírio deu um prazo de 72 horas para que Tunísia e Líbia fechem suas embaixadas em Damasco, informou neste sábado (11) à Agência Efe uma fonte oficial síria, que pediu anonimato.
A fonte detalhou que tomaram essa decisão em resposta a medidas similares adotadas por esses dois países com as legações sírias em seus territórios.
No último dia 4 de fevereiro, as autoridades tunisianas iniciaram o procedimento protocolar para a expulsão do embaixador da Síria no país e cercear assim as relações oficiais com o regime de Damasco.
Segundo a rede de televisão catariana "Al Jazeera", Trípoli adotou na quinta-feira passada uma estratégia similar e deu um prazo de três dias aos representantes diplomáticos sírios destacados em seu território para que deixassem o país.
Na última semana, se intensificaram os esforços diplomáticos para isolar a Síria internacionalmente.
Na quinta-feira, a Alemanha decidiu expulsar quatro funcionários da embaixada síria por suposta espionagem, enquanto, no último dia 6, os Estados Unidos fecharam sua legação em Damasco e retiraram todo seu pessoal dali por motivos de segurança.
Nesse mesmo dia, a União Europeia (UE) anunciou que estudaria novas sanções contra o regime sírio, que deverão ser adotadas antes da próxima reunião de ministros de Exteriores, prevista para 27 de fevereiro, embora por enquanto mantenha seus embaixadores na capital síria.
O Reino Unido uniu-se a esses anúncios com a decisão de chamar para consultas seu embaixador em Damasco, embora não tenha decidido fechar sua legação.
O embaixador espanhol na Síria, Julio Albi, também foi chamado para consultas na terça-feira passada.