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Lei eleitoral síria exclui maioria dos líderes de oposição

O Parlamento sírio estabeleceu regras de residência para os candidatos presidenciais, informou a mídia estatal nesta sexta-feira (14), uma medida que deve impedir a participação de muitos adversários do presidente Bashar al-Assad que vivem no exílio, enquanto a revolta no país árabe entra no quarto ano.

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O governo da Síria prometeu maior acesso para os grupos de ajuda que prestam assistência a milhões de sírios, mas é preciso progredir mais rápido para lidar com a grave crise humanitária, disse o chefe do Unicef nesta sexta-feira (14). O diretor-executivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Anthony Lake, disse em um campo de refugiados para sírios na Vale de Bekaa, no Líbano, estar animado pelas conversas "prágmáticas" que teve esta semana com autoridades sírias em Damasco e Homs.

"Disseram que sim, vão oferecer maior acesso e permitir que tragamos uma diversidade maior de suprimentos", afirmou Lake, acrescentando já ter se tornado mais fácil transportar comida e remédios pelas frentes de batalha que dividem as forças do presidente Bashar al-Assad e os combatentes rebeldes. "Temos que transformar isso em um progresso contínuo e muito mais rápido, porque o progresso não é equivalente à dimensão da tragédia", disse ele à Reuters.

Em uma rara demonstração de unidade a respeito da Síria, o Conselho de Segurança da ONU clamou unanimemente por maior socorro humanitário no país, incluindo a exigência de acesso entre fronteiras, o que Damasco vinha rejeitando por ter perdido o controle de algumas regiões fronteiriças.

Lake não deu detalhes, mas funcionários dos grupos de assistência disseram que a Síria ofereceu permitir a travessia de mercadorias de socorro pela passagem turca de Nusaybin, no nordeste sírio, uma região curda que assumiu certo grau de autonomia, mas onde as forças de segurança de Assad continuam presentes.

Talvez intencionalmente, a proposta deve atormentar a Turquia, que hesitaria em abrir a fronteira para uma área síria amplamente controlada por combatentes ligados ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em turco), cuja insurgência luta com a Turquia há três décadas.

Os grupos de assistência disseram que autoridades da ONU na Turquia estão buscando acesso por pelo menos outras duas passagens, incluindo a fronteira de Bab al-Hawa, que poderia dar acesso de socorro humanitário às Províncias de Idlib e Aleppo, dominadas pelos rebeldes.

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