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Crise diplomática

Síria reage aos EUA e chama embaixador

Confronto entre apoiadores e opositores do presidente Bashar Assad, em Beirute | Anwar Amro/AFP
Confronto entre apoiadores e opositores do presidente Bashar Assad, em Beirute (Foto: Anwar Amro/AFP)

O embaixador da Síria em Wa­­shington, Imad Mustafa, voltará a Damasco para "consultas", anunciou ontem a televisão oficial síria Al Ikhbariya, pouco de­­pois de os Estados Unidos terem retirado seu embaixador no país árabe, Robert Ford, "por tempo indeterminado".

O embaixador americano na Síria, Robert Ford, crítico do regime do país árabe, saiu de Damasco "por tempo indeterminado" após "ameaças críveis contra sua segurança pessoal", anunciou ontem o Departamento de Estado em Washington. "Não podemos dizer a essa altura quando ele voltará para a Síria. Dependerá de nossa avaliação do estímulo liderado pelo regime sírio e da situação de segurança no país", acrescentou o porta-voz do Departamento de Estado Mark Toner.

Questionada se os Estados Unidos tinham planos de expulsar o embaixador sírio em Wa­­shington, uma autoridade norte-americana disse: "Não no mo­­mento".

Durante os sete meses de protestos contra o governo do ditador sírio, Bashar al Assad, Ford procurou a oposição e denunciou Assad no Facebook. Quando o governo instituiu uma repressão mortal aos protestos, Ford desafiou a proi­­bição de viagem para diplomatas ocidentais, seguindo para locais perigosos e se reunindo com ma­­nifestantes antigoverno.

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