100 mil pessoas foram mortas pela guerra civil na Síria desde 2011, segundo a ONU. Ontem, o Alto Comissariado de Direitos Humanos da entidade anunciou que vai parar de contar os mortos no conflito devido à dificuldade em atualizar as fontes de informação.

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A Síria removeu do país o primeiro lote de material de armas químicas, transportando-o de dois locais para a cidade portuária de Latakia e colocando-o numa embarcação dinamarquesa, disse ontem a Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq). O navio, que está sendo escoltado, deixou o porto com destino a águas internacionais e ficará no mar até a chegada de mais produtos químicos a Latakia.

A Síria concordou em abrir mão de suas armas químicas até junho, sob um acordo mediado pela Rússia e Estados Unidos depois de um ataque com gás sarin pelo qual o Ocidente culpou as forças do governo sírio. Damasco acusou os rebeldes pela ação.

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"Este movimento inicia o processo de transferência de materiais químicos da República Árabe Síria para locais fora de seu território para destruição", disse em comunicado a responsável da missão conjunta da ONU e da Opaq, Sigrid Kaag.

Também indicou que, devido à complexidade da operação e a situação de segurança na Síria, a missão continuará ajudando as autoridades do país a cumprir suas obrigações.