Forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) localizadas em uma zona desmilitarizada entre Síria e Israel, foram incapazes de verificar a acusação do regime sírio de que caças israelenses teriam voado as Colinas de Golã, disse um porta-voz do secretário-geral, Ban Ki-moon.
Diplomatas, rebeldes sírios e fontes regionais de segurança afirmaram na quarta-feira que aviões militares de Israel bombardearam um comboio próximo à fronteira com o Líbano, aparentemente atingindo armamentos destinados ao grupo radical islâmico libanês Hezbollah.
O regime sírio negou tais relatos, dizendo que o alvo do ataque aéreo havia sido um centro de pesquisa militar a nordeste de Damasco. O governo diz que duas pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas na ação.
Diplomatas americanos, no entanto, sustentam a primeira versão, que envolve o Hezbollah. Israel não confirma o ataque e não se pronunciou sobre o assunto.
O embaixador sírio no Líbano, Ali Abdul Karim Ali, disse que o país pode tomar "uma decisão surpresa" contra o suposto ataque. "O país está comprometido em defender sua soberania e seu território", afirmou.
De acordo com Damasco, Israel violou o acordo que proíbe ações militares nas Colinas de Golã, que firmou a paz entre os dois países.