Os milhares de civis que ficaram acuados em Aleppo, pela obstrução de rotas de fuga, buscam abrigos em locais como escolas, mesquitas e prédios públicos.
Essas são pessoas que não fugiram da cidade por não terem os meios ou por sentirem que é perigoso demais fazer esse trajeto, afirmou ontem Melissa Fleming, porta-voz da agência da ONU para refugiados.
Cerca de 7 mil se refugiaram em dormitórios de universidades. Outros milhares acampam em 32 escolas, cada uma abrigando entre 250 e 350 pessoas. A ONU calcula em até 18 mil o número de deslocados dentro de Aleppo.
A cidade, a mais populosa da Síria, tinha cerca de 2,5 milhões de habitantes antes de tornar-se centro do conflito no país.
No domingo, a ONU havia afirmado que cerca de 200 mil pessoas deixaram Aleppo e as áreas ao redor durante o fim de semana.
Nos últimos quatro dias, porém, apenas 2 mil cruzaram a fronteira para a Turquia, a cerca de 50 km ao norte provavelmente por dificuldades de trajeto, que incluem franco-atiradores e bloqueios de estradas.
Cerca de 2,8 mil sírios recentemente também buscaram refúgio no Iraque, vizinho ao leste, um trajeto estimado em US$ 300 (R$ 600) se feito por táxi. O número de refugiados sírios já chega a pelo menos 267 mil. No entanto, apenas 137 mil deles recebem ajuda humanitária.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano