Forças de segurança sírias mataram quatro manifestantes que pediam a saída do presidente, Bashar al-Assad, e os confrontos continuaram no centro do país entre insurgentes e forças leais ao governo, disseram ativistas.

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Tropas do governo lutaram contra adversários, incluindo desertores do Exército e homens armados, na cidade de Rastan, no primeiro confronto armado prolongado desde que os protestos contra Assad surgiram, há seis meses.

A agência de notícias estatal informou que sete soldados e policiais foram mortos na operação contra os "terroristas" em Rastan e outros 32 ficaram feridos, acrescentando que o Exército havia "causado grandes perdas sobre os grupos terroristas armados".

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Ativistas relataram ataques contra bloqueios do Exército na cidade vizinha de Talbiseh e disseram que confrontos continuaram em Rastan, incitando gritos de ordem nas manifestações onde dezenas de milhares de pessoas marcharam contra Assad.

"Rastan é o bastião de homens livres, apesar de você, Bashar", dizia um cartaz levado por manifestantes na província de Idlib, ao norte. "Bashar, saia de nossas costas, a Síria quer liberdade", os manifestantes gritavam em Homs.

A Organização das Nações Unidas (ONU) diz que 2.700 pessoas foram mortas na repressão aos protestos contra Assad, em sua maioria pacíficos, uma das maiores taxas de mortos entre as revoltas que derrubaram três líderes árabes este ano.

As potências ocidentais têm respondido com sanções contra as exportações de petróleo da Síria, forçando o governo de Assad a reduzir as importações para proteger suas reservas cambiais e adicionando às pressões econômicas após o colapso das receitas do turismo e uma queda no comércio.

Assad mantém o controle sobre a maioria das forças militares e de segurança, mas desertores do Exército, muitos dos quais teriam saído por se recusarem a atirar nos manifestantes, formaram unidades rebeldes em áreas em torno de Rastan, uma cidade de 40.000 pessoas a 180 quilômetros ao norte de Damasco.

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Um desertor do Exército na província de Idlib, a noroeste de Rastan, disse que os desertores na cidade estavam usando táticas de guerrilha contra as forças leais fortemente armadas.

A Síria diz que mais de 700 soldados e policiais foram mortos no levante, que atribui a grupos armados apoiados por potências estrangeiras.