6 mil
bicicletas foram disponibilizadas à população da cidade, que pode desfrutar delas pelos 560 km de ciclovias que foram construídos nos últimos cinco anos. O "Citi Bike" como ficou conhecido o projeto financiado por US$ 41 milhões do Citibak , pode ser expandido no futuro próximo, passando para 10 mil unidades.
Depois de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro e quase um ano depois da data prevista, o sistema de aluguel de bicicletas começou a funcionar em Nova York nesta semana.
O programa segue um sistema conhecido: os usuários têm que se inscrever e pagar taxas variadas para poder utilizar o meio de transporte. Quem quiser fazer a assinatura anual para viagens livres de até 45 minutos, precisa pagar R$ 190 (US$ 95); para o pacote semanal, R$ 50 (US$ 25); e, para o diário, R$ 19,90 (US$ 9,95). Há também a opção de locações livres de inscrição para uso e testes de um dia ou uma semana por meio de cobrança em cartão de débito ou crédito.
O Citi Bike assim batizado para honrar um patrocínio que custou US$ 41 milhões ao Citibank coroa um investimento do prefeito Michael Bloomberg no transporte sobre duas rodas: nos últimos cinco anos, a cidade ganhou cerca de 560 quilômetros de ciclovias. Vendido pela prefeitura como a primeira nova opção de meio de transporte público em mais de meio século, o serviço acabou entrando em ação em ano de eleições municipais, marcadas para novembro.
Neste primeiro momento, 6 mil unidades todas de três marchas e pintadas em azul escuro foram distribuídas por 330 estações nos bairros de Manhattan e Brooklyn. Para o futuro próximo, a ideia é incrementar a rede para 10 mil bicicletas e 600 estações, englobando também o Queens. "Quando você fala de proporções, nenhuma outra cidade americana chega perto", comentou Jon Orcutt, diretor de políticas da Secretaria de Transporte que está supervisionando o lançamento do programa.
A prefeitura se baseou nas experiências de cinco cidades Barcelona, Montreal, Paris, Toulouse e Washington para elaborar o sistema. As bicicletas e o método de pagamento lembram os de Londres; os preços, os de Washington. Mas os maiores estudos foram em Paris, onde são comparáveis o tamanho, o turismo e o uso pesado dos transportes públicos. Até o lado negativo do programa parisiense (um dos maiores do planeta, hoje oferecendo 24 mil bicicletas) serviu de aprendizado: nos primeiros anos de Vélib, houve mortes de ciclistas, e 80% das bicicletas foram roubadas ou danificadas.