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MUZAFFARABAD, Paquistão - É preocupante a situação de centenas de milhares de pessoas que, duas semanas depois do terremoto no Paquistão, ainda aguardam a chegada de ajuda, enquanto um rigoroso inverno se aproxima.

O chefe de emergências da Organização das Nações Unidas (ONU), Jan Egeland, se disse chocado com a falta de uma reação internacional adequada à tragédia e pediu à Organização dos Países do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que realize uma enorme operação aérea para retirar os sobreviventes da área.

Isso implicaria o uso de helicópteros, única forma de chegar rapidamente aos acidentados vales e montanhas da Cachemira paquistanesa e da Província da Fronteira Noroeste, onde 51 mil pessoas morreram - cifra que ainda deve aumentar substancialmente.

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