Ao cobrar uma ação mais dura dos EUA contra o regime golpista de Honduras, o presidente deposto Manuel Zelaya e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, caem em contradição. Os dois sempre engrossaram o coro dos líderes da América Latina contrários às intervenções ianques na região. Há um consenso entre latino-americanos de que os EUA devem parar de impor suas políticas na América do Sul, América Central e Caribe.
Zelaya e Chávez insistem em culpar o governo de Barack Obama pela manutenção do golpe de Estado em Honduras. Na avaliação dos dois líderes esquerdistas, bastaria um forte bloqueio econômico norte-americano para o regime golpista ser aniquilado.
Intervenção de qualquer país não é boa. A solução para a crise em Honduras deve necessariamente passar por organismos como as Nações Unidas e a Organização dos Estados Americanos (OEA). Não cai bem para os críticos do intervencionismo norte-americano esse tipo de apelo por ação forte dos EUA.
Obama não é menos contraditório que seus críticos ao afirmar que um bloqueio econômico a Honduras prejudicaria a população. E a população de Cuba, que sofre há 47 anos com as restrições norte-americanas? Tanto no caso de Honduras como no de Cuba prevalece o ditado: dois pesos e duas medidas.
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