O presidente norte-americano, Barack Obama, recebe nesta quinta-feira (18) o dalai-lama para um encontro a portas fechadas na Casa Branca. A reunião deve exacerbar as tensões entre China e Estados Unidos, que vêm crescendo nos últimos meses. Autoridades chinesas advertiram os EUA no início do mês e pediram à Casa Branca que cancelasse a reunião com o líder espiritual tibetano. A China acusa o dalai-lama de lutar pela independência do Tibete
A Casa Branca lançará mão de alguns gestos diplomáticos para reduzir o nível de tensão com os chineses. O encontro com o dalai-lama não será público, ao contrário da reunião do tibetano com o ex-presidente George W. Bush, em 2007. Na época, Bush deu ao líder a Medalha de Honra do Congresso, exasperando os chineses.
O dalai-lama será recebido por Obama na Ala Oeste da Casa Branca e não na área íntima, como fez o ex-presidente Bill Clinton. Obama e o líder tibetano se reunirão Sala dos Mapas. Nenhum presidente o recebeu no Salão Oval, o que seria considerado a honra máxima.
Robert Barnett, especialista em Tibete da Universidade Columbia, disse que o simbolismo do protocolo é muito importante para a China. O governo chinês teria tentado a todo custo evitar que o encontro fosse público. Segundo Barnett, desde que a China iniciou sua campanha mais agressiva de boicote, Austrália, Nova Zelândia, Alemanha e o papa se recusaram a receber o líder tibetano.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Eleição para juízes na Bolívia deve manter Justiça nas mãos da esquerda, avalia especialista