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Reestruturando a economia

Sob governo Milei, Argentina obtém em abril superávit financeiro pelo quarto mês consecutivo

Javier Milei durante discurso na Câmara dos Deputados da Argentina: 100 dias de confronto e ajustes
O presidente Javier Milei durante discurso na Câmara dos Deputados da Argentina, no dia 1º de março (Foto: EFE/ Matías Martin Campaya)

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O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, disse nesta quinta-feira (16) que seu país obteve um superávit financeiro nas contas públicas em abril, chegando assim ao quarto mês consecutivo com resultados positivos.

Em mensagem publicada em sua conta no X (antigo Twitter), Caputo disse que, no mês passado, o setor público argentino registrou um excedente financeiro (após o pagamento da dívida) pelo quarto mês consecutivo, desta vez de 17,4 bilhões de pesos (US$ 19 milhões).

“O excedente financeiro acumulado no ano representa 0,2 % do PIB”, acrescentou Caputo, que não deu detalhes sobre o resultado fiscal primário.

A Argentina está em território positivo desde janeiro, depois de ficar sem registrar um excedente financeiro desde agosto de 2012.

A reviravolta deve-se ao trabalhado plano de ajuste orçamentário posto em prática pelo presidente argentino, Javier Milei.

A nova disciplina fiscal permitiu que a Argentina aprovasse a oitava revisão do acordo de refinanciamento de sua dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) na última segunda-feira (13)

A notícia sobre o superávit financeiro pelo quarto mês seguido foi recebida com otimismo, especialmente após o governo argentino celebrar os números de março, que consolidaram um primeiro trimestre com superávit financeiro de 1,3 trilhões de pesos, o primeiro desde 2008. "Este é o primeiro trimestre com superávit financeiro desde o ano 2008, um marco que deve nos encher de orgulho", afirmou naquele momento Javier Milei em uma mensagem gravada.

Em seu último relatório técnico sobre a Argentina, o FMI elogiou o superávit fiscal trimestral, a rápida queda da inflação, a mudança de tendência nas reservas internacionais e a significativa redução do risco soberano. "É necessário continuar os esforços para melhorar a qualidade e a equidade da consolidação fiscal, afinar os marcos de política monetária e cambial, assim como atender os gargalos para o crescimento", declarou o FMI. (Com Agência EFE)

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